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Entenda como funciona a rentabilidade da previdência privada

Os planos de previdência privada estão sempre entre as opções de investimento mais procuradas por quem se preocupa com o futuro e quer garantir uma fonte de renda quando parar de trabalhar. Por meio deles, é possível fazer aportes de recursos que serão acumulados para serem utilizados nesse momento da vida.

No entanto, como em toda aplicação, existe o cuidado em saber qual o retorno oferecido? Neste texto, vamos explicar como funciona a rentabilidade da previdência privada para que você possa planejar sua aposentadoria com mais tranquilidade. Boa leitura!

Como funciona o cálculo da rentabilidade da previdência privada?

Diferentemente de outras formas de aplicação (como é o caso da caderneta de poupança), nos planos de previdência privada a rentabilidade não é fixa. Ou seja, cada instituição financeira pode oferecer rendimentos diferentes. Não é raro também que em uma mesma empresa cada plano apresente uma rentabilidade variada.

Em um plano de previdência privada, o dinheiro é investido conforme um plano de investimento, estipulado previamente. Dessa forma, cabe a quem contrata identificar quais os planos mais alinhados às suas necessidades e, principalmente, ao seu perfil de investidor.

Planos mais conservadores são aqueles cuja maior parte do dinheiro é aplicado em ativos de renda fixa. Isso representa uma maior segurança, mas pode fazer com que o retorno seja menor. Do outro lado, investidores mais arrojados podem escolher planos que focam em opções de renda variável, mais expostas a risco, porém com melhores promessas de rentabilidade.

Os melhores resultados são obtidos com uma visão de longo prazo, assim é possível arriscar um pouco mais para ter uma rentabilidade mais atrativa e se aposentar com maior conforto.

Qual a diferença entre a tabela progressiva e regressiva?

Na hora de investir em previdência privada e calcular sua rentabilidade, é necessário levar em conta a sua tributação, uma vez que ela pode ter peso significativo sobre a rentabilidade líquida.

Logo de cara, é preciso escolher qual será a categoria de plano. No Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL), é possível abater do imposto de renda até 12% dos aportes realizados. No entanto, na hora do resgate será necessário pagar o tributo sobre o total investido e não apenas sobre os rendimentos.

Os planos VBGL (Vida Gerador de Benefício Livre) não permitem o abate dos aportes na declaração do imposto de renda. Por outro lado, no momento do resgate, a mordida do Leão se dará apenas sobre os rendimentos.

Existem também duas tabelas de alíquotas: a regressiva e a progressiva. A primeira começa com alíquotas maiores (de até 35%) que são reduzidas ao longo do tempo (10% para aplicações com mais de 10 anos). Já a segunda segue as alíquotas normais do imposto de renda (entre 15 e 27,5%) e aumentam conforme o tamanho dos resgates feitos.

Além dos tributos, lembre-se das taxas cobradas pelos planos de previdência privada. Entre as principais estão a de administração e a de carregamento, cobrada sobre cada aporte para cobrir os custos de corretagem.

Quais são os tipos de resgate disponíveis?

Na hora de escolher como serão feitos os resgastes dos recursos acumulados, o investidor também precisa fazer algumas escolhas, principalmente a respeito da periodicidade dos pagamentos.

De forma geral, as principais alternativas envolvem o resgate integral dos valores, o pagamento de um benefício mensal vitalício ou temporário ou, ainda, o resgate antecipado dos aportes feitos até o momento.

Entender como funciona a rentabilidade da previdência privada é um instrumento essencial para quem quer investir melhor seu dinheiro, principalmente por permitir comparações com outras formas de aplicação. O investidor provavelmente perceberá que os planos de previdência privada costumam sair na frente de alternativas mais populares, como a caderneta de poupança, além de apresentar outras vantagens.

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