Quando pensamos em aposentadoria, é comum a dúvida sobre qual é a melhor opção: previdência privada ou INSS? Esse questionamento é inevitável, já que muitas vezes o valor do benefício pago pelo governo não é o suficiente para a manutenção do padrão de vida.
Para entender as diferenças, deve-se analisar como funcionam as duas opções, quais são suas principais características, quais são as regras aplicáveis e quais são as possibilidades de resgate.
A seguir, mostraremos as respostas de todas essas questões. Desse modo, você poderá estudar formas de garantir mais tranquilidade na época da aposentadoria. Acompanhe a leitura!
Entenda como funciona o INSS
Basicamente, a previdência social é um fundo administrado pelo governo por meio do INSS. Seu objetivo é garantir uma renda ao contribuinte quando chega o momento da sua aposentadoria. Para ter direito a ela, o trabalhador deve contribuir mensal e obrigatoriamente, seja por desconto do valor correspondente em sua folha de pagamento, seja por meio de contribuição espontânea.
Além disso, é necessário atingir uma série de requisitos para solicitar o benefício, como idade mínima, tempo de contribuição ou a fórmula 86/96. Os benefícios do INSS têm um teto determinado, isso significa que por maior que seja o salário e contribuição do trabalhador, ele não poderá receber um valor maior do que o estipulado pelo governo.
Na previdência social não é permitido fazer resgate de valores. Portanto, a única forma de liberação de recursos é por meio do recebimento mensal do benefício.
Saiba como funciona a previdência privada
A previdência privada surgiu com a finalidade de ser uma alternativa à previdência social e de servir como complemento a ela. Seu objetivo é oferecer maior flexibilidade ao segurado. Isso porque ela permite configurar uma série de características, como o valor a ser investido, o tempo em que o benefício será resgatado e a modalidade do investimento.
Ela tem algumas características diferenciadas, tais como:
- a possibilidade de resgatar os recursos antes do tempo determinado;
- não existe um teto mínimo estipulado;
- a contribuição é feita de acordo com a disponibilidade do segurado;
- o tipo de resgate também é escolhido pelo segurado e pode ser por uma única retirada, por meio de uma renda vitalícia ou retiradas por um prazo definido.
Existem dois tipos de previdência privada. O primeiro modelo, é a previdência complementar fechada, que é oferecida pela empresa como parte dos benefícios. Portanto, ela paga uma parte do valor contribuído.
Existe também a previdência complementar aberta, que tem seus planos oferecidos por empresas especializadas, bancos e corretoras de seguro. Essa modalidade pode ser adquirida por qualquer pessoa. Além disso, ela tem dois tipos de planos: PGBL e VGBL.
O PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) é recomendado às pessoas que fazem a declaração do imposto de renda pelo sistema detalhado. Assim, elas podem abater na declaração até 12% dos recursos.
Já o plano VGBL (Vida Geradora de Benefício Livre) é recomendado às pessoas que fazem a declaração pelo sistema simplificado, pois ele não pode ser abatido. No entanto, o imposto é calculado apenas sobre os rendimentos do plano.
Saiba o que escolher: previdência privada ou INSS
Atualmente a expectativa de vida das pessoas está cada vez maior, assim como o número de aposentados. Aliado a isso, temos a insegurança na legislação sobre a aposentadoria e a dúvida sobre como será o sistema previdenciário brasileiro. Portanto, a melhor alternativa é não depender exclusivamente do INSS.
Por isso, vale a pena considerar a conciliação entre a previdência privada e o INSS. Dessa maneira, você contará com a segurança de uma previdência privada, caso ocorra alguma falha com o benefício pago pelo governo, além de ter esse valor como complemento para a sua aposentadoria.
Enfim, antes de escolher entre previdência privada ou INSS, analise as duas opções e consulte empresas especializadas que poderão fazer simulações personalizadas e demonstrar a melhor opção para o seu caso. Assim, você poderá se certificar que a previdência privada é fundamental para garantir mais tranquilidade na sua aposentadoria.
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