Quem tem que gerir as contas de casa sabe o desafio de manter o orçamento familiar em ordem. Não é raro que o dinheiro que entra não dê conta de pagar todas as despesas, ainda mais quando surge algum imprevisto.
Por isso é tão importante manter um controle listando todas as fontes de renda e tudo o que é preciso ser pago, quais são as dívidas existentes e o qual parte do orçamento está comprometido com parcelas e outras obrigações.
Mas por mais cuidados que sejam tomados, ninguém está inume a alguns vilões do orçamento familiar. Pensando em como é importante conhecê-los, listamos os principais neste post. Boa leitura!
1. Cartão de crédito e cheque especial
O cartão de crédito e o cheque especial estão entre as linhas de crédito com juros mais elevados do mercado, ultrapassando os 300% ao ano. Logo, tais instrumentos financeiros devem ser evitados ao máximo e usados somente quando absolutamente necessário e pelo menor prazo possível.
Com inteligência, o cartão de crédito ainda pode ser uma boa opção para pagar as compras, já que alguns deles contam com opções de programas de milhas. Contudo, sempre pague a fatura de forma integral. Já o cheque especial não oferece nenhuma vantagem. Assim, caso seja necessário utilizar o limite, tente recompor o saldo devedor o quanto antes.
2. Parcelamentos
Por mais que seja tentador pagar compras de valores mais altos em pequenas parcelas, o acúmulo delas pode comprometer seu orçamento, mesmo que elas sejam feitas “sem juros” (na verdade os juros já estão embutidos no preço). Por isso, priorize compras à vista e exija desconto.
Se for necessário comprar algo de valor maior, considere juntar todo o dinheiro para fazer o pagamento à vista. Com isso você não compromete o orçamento com o pagamento de uma parcela e ainda pode negociar descontos.
3. Falta de planejamento
Um bom planejamento financeiro envolve definir com antecedência para onde vai todo o dinheiro que entra em seu bolso. Uma dica para isso envolve definir fatias do orçamento para cada finalidade.
A fórmula 50/30/20 costuma funcionar bem. Com ela, 50% do dinheiro será destinado às despesas obrigatórias (como o aluguel ou a conta do mercado), 30% para gastos com lazer, diversão e eventuais desejos de consumo e 20% para a formação de um reserva financeira, que garanta um futuro mais tranquilo.
4. Gastar mais do que se recebe
Gastar mais dinheiro do que o disponível é o caminho mais curto para as dívidas. Se esse é o seu caso, é preciso mudar isso o quanto antes. A melhor maneira de agir contra esse problema é listando todos os seus gastos de forma detalhada.
Com todos eles organizados, fica mais fácil perceber onde estão os excessos e o que é possível fazer para reduzi-los. Você verá que aquele cafezinho depois do almoço ou a assinatura da revista que ninguém lê estão pesando mais do que deveriam no orçamento.
5. Compras por impulso
Compras por impulso são outro vilão bastante conhecido do orçamento familiar. Elas podem aparecer em diversos momentos: supérfluos no mercado, delivery de comida, compras de roupas desnecessárias, entre outros.
Algumas dicas ajudam a reduzir essas compras não planejadas: faça listas, não saía de casa com fome e carregue na carteira sempre pouco dinheiro e nunca mais do que um cartão de crédito.
Outras recomendações ajudam a evitar, de forma geral, todos os vilões do orçamento familiar, bem como colaboram com a manutenção das contas em ordem. Entre elas estão definir prioridades para o dinheiro, trocar dívidas com juros altos por outras mais baratas, ter metas de longo prazo e manter uma reserva financeira para contornar imprevistos.
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