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Os principais tipos de seguro de vida e qual o ideal para você

Engana-se quem pensa que seguro de vida é tudo igual. Uma das grandes vantagens desse produto é justamente o fato de que ele é personalizável, ou seja, você pode contratar as distintas modalidades e coberturas de acordo com as suas necessidades, com o valor mais adequado para a sua realidade.

Assim, existem diversos tipos de seguro de vida e cada um deles é mais indicado para determinadas situações. Por trás disso, todos têm, pelo menos, um fator em comum: proteger você ou quem você ama.

Quer saber quais são os diferentes tipos de seguro de vida e o que levar em consideração na hora de escolher o melhor para você? Basta acompanhar este artigo até o fim!

1. Tradicional

Esse é o tipo de seguro de vida que normalmente vem à mente das pessoas quando se pensa no assunto. Ele oferece uma cobertura vitalícia e vale enquanto o segurado continuar pagando o seguro. Normalmente há um limite de idade para a entrada, em torno dos 65 anos.

Aqui, é possível desistir do seguro a qualquer momento, basta parar de pagar que o seguro é cancelado, mas o segurado fica descoberto.

O seguro é mais barato quanto mais jovem e mais saudável for a pessoa. Isso faz sentido na medida em que são características que reduzem as chances de ocorrer a indenização. Além da correção pela inflação, as mensalidades são reajustadas de acordo com a faixa etária, de modo muito similar aos planos de saúde.

2. Prazo certo

Diferentemente do anterior, que é vitalício, o seguro de vida temporário é contratado por um determinado período. É possível, por exemplo, que sua validade vá até uma certa idade que você estipular.

Para uma pessoa jovem, mesmo sem filhos, esse tipo de seguro pode fazer sentido para se garantir em relação a um projeto que está em andamento. Imagine que você está construindo uma casa e está usando parte da sua renda mensal para isso.

Se você tiver algum problema que afete seus rendimentos, o projeto pode ficar comprometido, de forma que é importante contar com uma proteção nesse período.

Para quem é mais velho e tem dependentes, é uma ótima maneira de protegê-los caso você não possa, por algum motivo, continuar provendo uma renda enquanto eles não conseguem se sustentar sozinhos.

Imagine, por exemplo, que você tem dois filhos. Teve o primeiro aos 28 anos e o segundo aos 32 anos. Você imagina que, com 28 anos, eles não devem precisar mais do seu auxílio financeiro. Quando seu filho mais novo tiver 28 anos, você terá 60. Pode, portanto, contratar um seguro de vida com vigência até os seus 60 anos, deixando-os amparados.

3. Temporário decrescente

Esse tipo de seguro de vida é similar ao anterior. A diferença é que o valor que o beneficiário tem a receber diminui com o tempo.

Voltando ao exemplo anterior, vamos imaginar que você contratou o seguro de vida após o nascimento do seu segundo filho, aos 32 anos. Você pode considerar que eles serão totalmente dependentes de você até os 18 anos.

Depois disso, se for necessário, eles podem começar a trabalhar para ajudar a bancar a faculdade e as contas da casa. Aos 23 anos, já formados, não terão mais que pagar a faculdade e podem, gradativamente, avançar na carreira.

Assim, conforme você for ficando mais velho e precisando cada vez menos da indenização, porque seus dependentes passarão a ter suas próprias fontes de renda, o valor a receber diminui, ao mesmo tempo em que a mensalidade se mantêm. A mensalidade do seu plano não irá aumentar de acordo com a idade, como ocorre no seguro de vida tradicional.

4. Resgatável

Nesse tipo de seguro, você pode resgatar o valor que pagou — total ou parcialmente — ao final do contrato. Nesse caso, o dinheiro é corrigido por uma taxa de juros que varia de acordo com o seguro.

Esse tipo de seguro é, geralmente, combinado com as modalidades prazo certo ou temporário decrescente, sendo possível planejar os montantes a serem resgatados de acordo com o tempo de contrato.

Uma das vantagens do seguro de vida resgatável é a taxa nivelada, ou seja, não há reajustes por faixa etária como no modelo tradicional, somente pela inflação. O rendimento da reserva também é isento de imposto de renda. Leia nosso artigo específico sobre esse tema para entender esse produto como alternativa de investimento.

5. Com carência

Os seguros de vida não possuem carência (exceto para o caso de suicídio ou para as consequências de uma tentativa, que é de 24 meses), mas em todos eles é preciso preencher uma declaração de saúde ou passar por uma entrevista para que a seguradora aceite a cobertura. Em caso de uma condição preexistente sua mensalidade poderá subir ou a seguradora poderá até mesmo recusar sua proposta.

Para essa situação há produtos que dispensam a declaração de saúde, mas que exigem um período de carência (em geral 24 meses). O capital a ser contratado também é limitado.

Coberturas

Assim como existem diversos tipos de seguro de vida é possível combinar a cobertura básica desses produtos, que é a indenização pela perda da vida, ou por sobrevivência (opção dos resgatáveis) com vários tipos de coberturas que envolvem situações que não necessariamente implicam na perda na vida, como nas seguintes situações:

1. Diagnóstico de doenças graves

Os seguros de vida podem oferecer coberturas adicionais e esta é uma delas. Nesse caso, é o próprio segurado que recebe a indenização, caso seja diagnosticado com alguma doença grave ou tenha que passar por algum procedimento médico de maior complexidade.

Em ambos os casos, a lista de doenças e procedimentos cobertos deve estar discriminada no contrato do seguro (condições gerais) e varia bastante. Alguns oferecem cobertura para câncer, ataque cardíaco, esclerose múltipla, Alzheimer, transplante de órgãos, entre outros. Também é importante levar em conta que essa cobertura foi criada para doenças realmente graves, por exemplo, o fato de existir uma cobertura para o diagnóstico de câncer não implica que qualquer diagnóstico de câncer está coberto, por isso é importante consultar às condições gerais para entender cada caso.

2. Morte acidental

Essa também é uma cobertura adicional que pode ser contratada junto com o seu seguro de vida. O objetivo é garantir uma indenização maior em caso de morte por acidente.

A ideia por trás disso é que, nesse caso, nem a família nem o segurado estavam esperando por esse acontecimento. Não tiveram, portanto, como se preparar e pensar como ficariam as finanças sem aquela renda. Por isso, é importante contar com uma indenização maior, que dê tempo para que os beneficiários consigam se reorganizar de acordo com a nova situação. Geralmente a indenização é paga em dobro.

3. Diárias por incapacidade temporária

Esse tipo de seguro é especialmente importante para profissionais liberais e trabalhadores autônomos de forma geral. Ele provê uma renda diária, no valor contratado, para suprir os dias em que o segurado permanecer em internação hospitalar. O valor que pode ser contratado precisa ser equivalente à renda média do segurado.

Além disso, vale lembrar que, mesmo para quem é empregado, em caso de afastamento superior a 15 dias, o pagamento passa a ser feito pelo INSS e pode demorar para ser aprovado e ainda ser menor que o salário corrente. Desse jeito, é uma forma de não ter sua renda tão prejudicada justamente no momento em que você mais precisa dela.

Algumas seguradoras incluem a cobertura para afastamentos por causa de LER (lesão por esforço repetitivo) e DORT (distúrbios osteomusculares decorrentes do trabalho) que estão entre as principais causas de afastamento do trabalho, leia nosso outro artigo para saber mais.

4. Invalidez permanente por acidente

Essa cobertura adicional é mais um caso em que a indenização é paga ao próprio segurado, em caso de invalidez permanente ou temporária causada por acidente. Nesse caso podem se encaixar, por exemplo, a perda da visão (total ou parcial), da audição ou a impossibilidade de usar as mãos. A indenização é proporcional à gravidade da invalidez e a cobertura para perda da vida continua a ser considerada.

5. Invalidez permanente por doença

Para o caso de uma doença impedir uma vida independente o segurado recebe em vida o capital segurado para esta cobertura, nesse caso, após o pagamento dessa indenização, o contrato é encerrado. Existem produtos que, ao invés de um capital pago de uma vez é assegurada uma renda vitalícia, sendo uma alternativa mais interessante para se proteger dessa situação.

6. Auxílio ou assistência funeral

Pouca gente sabe disso, mas os custos quando alguém morre costumam ser altos e ocorrem em um momento que já é bastante sensível. Essa cobertura pode ser de dois tipos:

  • auxílio funeral: a seguradora reembolsa o beneficiário dos gastos com o serviço fúnebre;
  • assistência funeral: a própria seguradora é que fornece o serviço.

Ela pode ser contratada apenas para o beneficiário ou também para seu cônjuge e filhos, dependendo da escolha do segurado.

Viu só como existem diversos tipos de seguro de vida? O importante é analisar as suas necessidades e pensar no bem-estar e na segurança da sua família para definir qual é o mais adequado para você.

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