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O seguro é um contrato de boa fé

Dar um golpe no seguro de vida é um pensamento que passa pela cabeça de muita gente. Tem o sujeito de boa índole que cria um plano para fraudar o seguro porque precisa muito de dinheiro. E há o criminoso profissional, experiente na arte de roubar. As seguradoras têm meios para identificar os dois, não pagar a apólice e ainda denunciar os casos às autoridades policiais.

É senso comum dizer que as seguradoras dificultam o pagamento. Mas se a documentação estiver correta e não houver nenhuma suspeita, o dinheiro é depositado na conta bancária do beneficiário em até 30 dias. Ao se prevenir, a seguradora protege o seu lucro e também garante um preço justo para seus segurados. Diminuindo as perdas, ela pode cobrar menos dos seus clientes e ter um valor mais acessível e competitivo no mercado. É por isso que se surgir algo estranho no meio do caminho, fora do comum, a investigação começa.

DOENÇA PREEXISTENTE

O golpe mais comum é omitir uma doença preexistente. Na hora de contratar a apólice, você precisa informar as patologias que já teve, as doenças que trata e os remédios de uso contínuo que toma. É a partir deste conjunto de dados que a seguradora avalia os riscos de te aceitar ou recusar como cliente.

A seguradora visa obter lucro, como qualquer outra empresa. Para se manter no mercado, ela precisa que a maioria dos clientes viva bastante tempo. O dinheiro das mensalidades que você paga é aplicado em diversos investimentos, dá retorno e gera o montante necessário para o pagamento da sua apólice. Se a maioria dos clientes morresse meses após a contratação do seguro, a empresa iria à falência rapidinho.

SEGURO DE VIDA É UM CONTRATO DE BOA FÉ! A seguradora acredita nas informações que você passa. E você acredita que ela vai fazer o pagamento para os seus beneficiários. Quem age corretamente não precisa temer.

DESCOBRIR O GOLPE NO SEGURO DE VIDA

Para as empresas, descobrir um golpe no seguro de vida baseado na omissão de uma doença preexistente não é difícil.

Vamos supor que o Paulo Renato contratou uma apólice no mês passado e informou ter boas condições de saúde. Ele faleceu há 3 dias e agora a família requisitou o pagamento do seguro de vida. No atestado de óbito, a causa informada é câncer de pulmão. Bom, a taxa de sobrevida após o diagnóstico desta doença é de 5 anos. A conta está longe de bater, certo? Está na cara que o Paulo Renato, com as finanças deterioradas pelo tratamento, teve a ideia de fazer um seguro para deixar dinheiro para seus dependentes.

Usei o câncer de pulmão, mas o mesmo exemplo pode ser aplicado a centenas de doenças.

As seguradoras possuem contratos com empresas de sindicância, que têm acesso a dados hospitalares. Através do CPF do cliente, é possível descobrir se ele tinha um plano de saúde, quais exames clínicos e laboratoriais já fez, onde e por quais motivos ficou internado. Basta juntar essa documentação e entregar ao juiz que decidirá pelo pagamento ou não da apólice.

QUAL É A PUNIÇÃO?

O golpe no seguro de vida é crime. A punição pode variar de multa a reclusão de um a cinco anos.

“Ah, Luiz, mas o sujeito já vai ter morrido”. Sim, mas seus beneficiários continuam vivos e lutando para receber um dinheiro obtido de forma desonesta. Para boa parte dos juízes, isso configura cumplicidade.

GOLPES CURIOSOS QUE FICARAM FAMOSOS

Aconteceu em São Carlos, interior paulista, em maio de 2017. Um agente funerário se uniu ao genro, corretor de seguros, para aplicar um golpe. Eles compraram seis apólices para uma moradora de rua e, meses depois, simularam o enterro. Dentro do caixão, havia apenas um saco com serragem, uma pedra e uma barra de ferro. Clique aqui para ler a história completa!

Outro caso curioso foi relatado à revista Exame por Leonardo Girão, gerente da Central de Serviços e Proteção ao Seguro da CNseg (Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização). Como o valor pago por morte acidental é bem maior do que a indenização por falecimento natural – até o dobro, em algumas apólices, uma família decidiu deturpar a causa do óbito. O segurado teve um infarto fulminante durante uma festa. Os parentes levaram o corpo para o segundo andar do prédio e o jogaram lá do alto, para simular uma morte acidental e ganhar mais dinheiro. O ser humano é ou não é capaz de tudo?

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